Há 17 anos que Marte não estava tão perto da Terra (e o fenómeno só se repete em 2035)



Marte faz a maior aproximação à Terra dos últimos dois anos e a sua aparência é descrita pela Nasa como um “marte cheio”. O planeta mais próximo atinge a oposição a cada 26 meses, ou seja, a Terra passa entre Marte e o Sol e neste outubro essa oposição é especial porque os dois planetas estão alinhados no ponto mais próximo um do outro.

A par de Marte, outubro traz ainda uma super lua a meio do mês. O mês começou com uma lua cheia, que volta a repetir-se no final do mês, sendo por isso chamada de lua azul. Marte é visível a olho nu durante a noite como o ponto mais brilhante junto à Lua.

O planeta vermelho esteve a “apenas” 62 milhões de quilómetros de distância da Terra, às 15h18 do dia 6 de outubro (hora de Portugal). Em 2003, o planeta fez a sua maior aproximação à Terra em 60 mil anos, chegando a uma distância de 56 milhões de quilómetros, mas não voltará a estar tão perto do nosso planeta até 2035.

Tendo o Sol como ponto de partida, Marte está localizado 1,5 vezes mais longe do que a Terra da estrela. Assim, o planeta vermelho leva 1,88 vezes mais do que o nosso planeta para completar uma volta do Sol.

Nem Marte nem a Terra orbitam o Sol em círculos perfeitos e também não o fazem no mesmo plano. Ambos os planetas têm órbitas elípticas em forma de oval – a Terra demora 365 dias para completar uma volta ao Sol e Marte precisa de 687 dias -, o que significa que quando a Terra se aproxima do Sol, Marte se afasta do mesmo.





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