Detetada grande quantidade de fibras de poliéster no Oceano Ártico



A pegada humana já se faz sentir em todo o Planeta. O plástico chegou a todas as zonas do mundo, inclusive as mais remotas. É o caso da Fossa das Marianas, do Monte Everest, e agora, também do Oceano Ártico.

Uma investigação coordenada pela Ocean Wise Conservation Association, no Canadá, analisou amostras entre 3 a 8 metros abaixo da superfície, no Mar de Beaufort.

Foi detetada uma grande presença de fibras sintéticas (92%), sendo que a maioria era de poliéster (73%), que por norma é proveniente de roupas. A quantidade correspondente a artes de pesca foi ainda assim reduzida, correspondendo apenas a 8,3% a nylon e 3,3% a polipropileno.

Os resultados indicam que muitas das águas residuais contêm uma grande quantidade de microfibras provenientes das lavagens de roupa. Estima-se que “uma única peça de vestuário pode libertar milhões de fibras durante uma lavagem de roupa doméstica” e, por sua vez, “uma grande estação de tratamento de águas residuais pode libertar até 21 mil milhões de microfibras no ambiente”, explicam no artigo.





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