Setor agroalimentar lança Manifesto “Por uma alimentação consciente em Portugal”



É sob as palavras “Da próxima vez que lhe disserem que o setor agroalimentar é o “mau da fita” ou da próxima vez que comprar alimentos, pense! questione-se! Escolha livremente e consuma português!”, que o setor agroalimentar português lança o Manifesto “Por uma alimentação consciente em Portugal”.

As organizações apontam que os setores pecuário, agrícola e agroalimentar têm sido alvo de uma campanha de fake news que os consideram insustentáveis e uma ameaça para o ambiente e para o Planeta. Por sua vez, as mesmas consideram que “não existem setores sustentáveis e setores insustentáveis, mas sim práticas comerciais sustentáveis e outras não sustentáveis”, e como tal, esclarecem para dar aos portugueses “a correta informação sobre estas atividades em Portugal, contribuindo, assim, para que possam fazer uma escolha livre, informada e consciente no que respeita às suas opções alimentares”.

Em relação ao Aquecimento Global e às emissões de gases com efeito de estufa, estas esclarecem que a agricultura é apenas responsável por 10% das emissões nacionais, e que os setores agroflorestal e pecuário, correspondem a 1% das emissões.

Quanto à desflorestação, sublinham que no país a mesma não existe para instalação de pastagens, e que “as pastagens convivem com a floresta de montado”.

Relativamente ao bem-estar animal, as organizações referem que “a carne nacional provém de animais aos quais não são administrados promotores de crescimento” e que “61% do efetivo bovino é explorado em regime extensivo”.

São signatários deste Manifesto, de acordo com a Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, a Plataforma Sociedade Animais, ANEB, ANIL, ANIPLA, ANSEME, APED, APEZ, APIC, APIFVET, CAP, CIP/FIPA, CONFAFRI/FENAPECUARIA, FILPORC, FPAS, IACA, OMV.

Pode consultar o documento aqui.





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