INDAQUA vai pôr 40 municípios a poupar 20 mil milhões de litros de água por ano



A INDAQUA quer aumentar os resultados de poupança que tem gerado para os territórios e, como tal, definiu alguns objetivos que pretende cumprir até 2026. Nos próximos 5 anos, a empresa quer duplicar para 40 o número de municípios em que assegura a redução de perdas de água nas redes de abastecimento, evitando assim que estes territórios desperdicem 20 mil milhões de litros de água por ano, o que representa uma poupança anual de 10 milhões de euros.

São atualmente 20 os municípios em que a INDAQUA garante a redução eficaz da água que se perde nas redes de abastecimento, devido a fugas, roturas ou roubos. Entre eles estão concessões de gestão de abastecimento de água e águas residuais (Fafe, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde), entidades gestoras em que a INDAQUA participa como acionista (São João da Madeira) ou nos quais implementa Projetos de Eficiência Hídrica (12 municípios).

É através dos Projetos de Eficiência Hídrica, que se concretizam em contratos de prestação de serviços, que a INDAQUA pretende chegar à sua meta. Estes têm uma duração de 5 anos, durante os quais uma parte significativa da remuneração fica dependente do cumprimento dos objetivos de poupança traçados. Desta forma, é anulado o risco de investimento por parte da entidade contratante.

Em Portugal, em 2019, as perdas de água nas redes de abastecimento chegaram aos 28,8%, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Já a INDAQUA, na média dos sete municípios em que detém concessões, alcançou perdas de apenas 14,5% que, em 2020, foram reduzidas para 13,9%.

“O que fazemos é assegurar uma gestão mais eficaz das redes, recorrendo a tecnologia e equipas altamente especializadas. Deste modo, a poupança é dupla: por um lado, evita-se desperdiçar água que foi preciso comprar, tratar e transportar (o que envolve custos) e, por outro, garante-se o prolongamento da vida útil das redes, adiando o investimento mais avultado que a sua substituição representa”, explica Pedro Perdigão, CEO da INDAQUA.

Estes projetos enquadram-se em diversas componentes do Plano de Recuperação e Resiliência português, por promoverem as Transições Digital e Climática através, por exemplo, da implementação de sistemas de telemetria de contadores ou da redução do consumo energético associado ao transporte e tratamento da água que se deixa de desperdiçar em perdas ao longo das redes.

“Os municípios, tendo em conta o previsível agravamento das alterações climáticas e da escassez de água, vão naturalmente virar cada vez mais atenções para a gestão eficiente deste recurso. O Plano de Recuperação e Resiliência será um mecanismo importante para apoiar este tipo de iniciativas que geram significativas vantagens ambientais e económicas para os territórios”, sublinha Pedro Perdigão.





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