Grupo Extinction Rebellion sai às ruas de Londres durante 2 semanas para exigir uma mudança



O grupo de ativistas Extinction Rebellion anda desde o dia 23 pelas ruas de Londres, a exigir que o governo britânico acabe imediatamente com os investimentos em combustíveis fósseis. A campanha “The Impossible Rebellion” (Rebelião Impossível, em português) já passou pela Oxford Circus e pela Trafalgar Square, mas vai percorrer ainda mais zonas da capital até 4 de setembro.

Os protestos baseiam-se em três pontos: que o governo deve declarar a emergência climática e ecológica e trabalhar para criar uma mudança, junto das instituições; que deve agir e travar a perda de biodiversidade, tal como reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atingir as zero emissões líquidas até 2025; e por último, deve criar uma assembleia de cidadãos de clima e justiça ecológica e seguir as suas decisões.

“Hoje, a cidade de Londres, através dos investimentos das empresas que acolhe, é responsável por 15% das emissões globais de CO2 [dióxido de carbono]. Se fosse um país, seria o 9º maior emissor de carbono do planeta. Nenhum dos 10 maiores financiadores da cidade fez um plano sério para largar os combustíveis fósseis, apesar de terem prometido chegar às zero emissões líquidas até 2050”, expõe o grupo em comunicado.

“Os nossos líderes no governo e nos negócios têm falhado connosco há anos, eles estão a levar-nos ao precipício. Se eles fossem de alguma forma sérios acerca de como lidar com esta crise existencial, eles parariam imediatamente de financiar os combustíveis fósseis, porque continuar a jogar gasolina no fogo é um sinal óbvio de insanidade. Porque é que eles não agem? Eles estão casados ​​com uma economia política corrupta, centrada na cidade de Londres, que extrai grandes lucros das comunidades e da natureza, e que depende do crescimento económico destrutivo para a sua sobrevivência. Precisamos de dizer a verdade, a humanidade tem de mudar de rumo, não temos escolha”, afirma Gail Bradbrook, co-fundadora do Extinction Rebellion.





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