Quantos milhafres e mantas existem nos Açores e na Madeira? Venha descobrir



A SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves precisa de contar quantos milhafres e mantas existem nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira – e você pode fazer parte desta aventura. O censo realiza-se desde 2006, uma vez por ano, e o contributo dos voluntários tem sido crucial para estudar e proteger as populações destas subespécies de águia-de-asa-redonda (Buteo buteo).

Nos Açores, a espécie em estudo é a Buteo buteo rothschildi, também conhecida por milhafre ou queimado. Importa referir que esta ocorre em todas as ilhas, exceto nas das Flores e do Corvo. Na Madeira, a espécie em análise é a Buteo buteo harterti, conhecida como manta, que só não se encontra nas ilhas Desertas.

Como explica a SPEA, “Estas duas subespécies partilham características morfológicas e comportamentos e são umas das aves mais emblemáticas dos dois arquipélagos, sendo que, no caso dos Açores, o milhafre é a única espécie de ave de rapina diurna residente. No entanto, esta espécie não tem sido alvo de estudos biológicos aprofundados, pelo que esta iniciativa se reveste de grande importância, principalmente dado o seu papel essencial nos nossos ecossistemas enquanto agente controlador de pragas como, por exemplo, os ratos.”

No relatório sobre o Censo de 2021, destaca-se que foram observadas 2995 milhafres nos Açores, com destaque para a ilha do Faial (827 aves) e para a de São Miguel (723 aves), e 337 mantas na Madeira, tendo a ilha da Madeira a maior parte (270 aves).

O Censo irá realizar-se nos dias 2 e 3 de abril. Para participar, contacte a SPEA por email – acores@spea.ptmadeira@spea.pt – para que seja definida a rota a percorrer. Para mais informações sobre o projeto de ciência cidadã, consulte o site. Pode ainda esclarecer as suas dúvidas relativamente à atividade no webinar marcado para o próximo dia 16 de março.





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