Supervulcão de Yellowstone tem mais magma do que se pensava
Já sabíamos que se tratava de um supervulcão. Mas agora o vulcão do Parque Nacional de Yellowstone está a impressionar os cientistas por conter muito mais magma do que se pensava anteriormente.
Uma modelagem 3D chamada tomografia sísmica, revelou a enorme quantidade de magma e permitiu aos cientistas compreender melhor como se distribui no subsolo dentro do reservatório de magma de Yellowstone. A lava está também a fluir mais perto da superfície do que os cientistas anteriormente imaginavam. Eles afirmaram que o reservatório é mais como um cone de neve, com componentes sólidos e líquidos, do que apenas um grande tanque de magma.
O magma é a rocha derretida e semiderretida que flui sob a superfície da terra. É extremamente quente. Quando irrompe de um vulcão e flui para a superfície da Terra, chamamos-lhe lava. Para ser considerado um supervulcão, um vulcão teve de expelir mais de 1.000 quilómetros cúbicos de depósitos em algum momento da sua história. Os entusiastas dos vulcões adoram observar o supervulcão de Yellowstone porque uma grande erupção teria efeitos mundiais e alteraria o clima global.
“Descobrimos que é provável que o reservatório de magma da crosta de Yellowstone tenha mais fusão do que se pensava anteriormente”, disse Ross Maguire, o autor do estudo, como citado pelo ABC News. Estudos anteriores estimaram a fração de fusão parcial entre 5% e 15%. O novo estudo descobriu que é mais de 20% a baixas profundidades.
Embora a nova investigação seja útil para monitorizar o vulcão, o nível de ameaça não tem aumentado. O supervulcão não está a mostrar “aumento da agitação vulcânica”, disse Maguire.