Fábrica de fibras sustentáveis da Altri recebe classificação de projeto industrial estratégico na Galiza



A Junta da Galiza decidiu atribuir a classificação de Projeto Industrial Estratégico à fábrica de fibras sustentáveis que o Grupo Altri poderá vir a desenvolver naquela região. O elevado investimento, bem como a criação de um número significativo de postos de trabalho, mereceram o reconhecimento deste projeto cuja decisão final de investimento será tomada durante o primeiro semestre de 2023.

“Trata-se de um projeto inovador e ambicioso de produção de lyocell, um tecido de alta qualidade, mais ecológico que as fibras artificiais e cada vez mais procurado pela indústria têxtil em todo o mundo”, afirmou Alfonso Rueda, presidente da Junta da Galiza, no anúncio da decisão de atribuir a classificação de Projeto Industrial Estratégico.

Esta classificação “permite processar a atribuição direta da licença para a instalação da unidade de produção em Palas de Rei (Lugo), mas também há uma redução dos prazos administrativos e outras facilidades para o arranque do projeto”, sublinha a Altri em comunicado.

“Esta declaração é um marco importante para a tomada de decisão final de investimento e demonstra o compromisso sólido da Junta da Galiza para com a Altri e o desenvolvimento deste projeto único”, refere José Soares de Pina, CEO da Altri.

Após esta classificação, a Junta da Galiza pretende, agora, que o Governo de Espanha clarifique se este projeto, de grande importância para a região e para Espanha ao ser uma iniciativa única na Europa, irá receber financiamento dos fundos europeus, ajudando a transformá-lo em realidade, explica o comunicado.

Segundo a mesma fonte, o projeto Gama “decorre de um Memorando de Entendimento assinado com a Impulsa Galícia, um consórcio público-privado da região da Galiza, para estudar em exclusivo a construção de uma unidade industrial de raiz. A decisão final de investimento será tomada durante o primeiro semestre de 2023”.

Este projeto “implica um investimento de mais de 800 milhões de euros, podendo criar cerca de 2.500 novos postos de trabalho, numa unidade que poderá ter uma capacidade produtiva anual de 200.000 toneladas de pasta solúvel e fibras têxteis sustentáveis para dar resposta à crescente procura por parte da indústria têxtil”, conclui a mesma fonte.

 





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