Ativista de 13 anos é o primeiro jovem defensor do ambiente na América Latina
Francisco Vera, um ativista colombiano de 13 anos, foi nomeado pela Unicef como o “primeiro jovem defensor do meio ambiente e da ação climática” na América Latina e Caraíbas.
“Sinto-me muito orgulhoso desta oportunidade que a Unicef me dá, especialmente para a América Latina e Espanha e que nos permite continuar a levantar as nossas vozes para continuar a trabalhar pela justiça climática e pela paz ambiental”, sublinhou Francisco Vera, citado num comunicado da agência das Nações Unidas para a infância, que divulgou a nomeação no âmbito do Dia Mundial do Meio Ambiente, que se celebrou esta segunda-feira.
O diretor regional da Unicef para a América Latina e Caraíbas, Garry Conille, destacou, por sua vez, que está “impressionado com a paixão, determinação e articulação de Francisco, de apenas 13 anos, para lutar contra as alterações climáticas”.
Conille acrescentou que a Unicef está “animada em trabalhar com ele como defensor da ação ambiental e climática para garantir que as vozes dos jovens da região são ouvidas por aqueles que podem e devem tomar as decisões certas”.
Francisco Vera, um adolescente defensor do direito a um “meio ambiente saudável”, que nasceu em Bogotá e mora atualmente em Espanha, junta-se a um grupo de jovens defensores da ação ambiental e climática da Unicef, que tem como objetivo que “todas as crianças cresçam e se desenvolvam num planeta mais verde, mais saudável, mais sustentável e mais seguro”.
Ao ingressar no grupo, Vera “terá a oportunidade de inspirar mais crianças e adolescentes a fazerem parte da mudança que o mundo precisa, mas também poderá chegar aos que tomam as decisões, para exigir a participação das crianças nas decisões relacionadas com o meio ambiente e clima”, sublinhou a Unicef.
Este jovem ativista desenvolve há vários anos um trabalho de divulgação através do grupo ‘Guardiões da Vida’, movimento que o próprio criou em 2019, com o intuito de “promover a consciência ambiental” e “incentivar novas lideranças”, segundo uma publicação de 2021 da Site da Unicef.
Ainda de acordo com a agência das Nações Unidas para a infância, “através da sua presença nas redes sociais, de um programa virtual de ativismo ambiental e de uma rede de escolas, Francisco multiplica a sua luta pela ação climática, pelos direitos das crianças, pela justiça climática e pelos direitos humanos”.
“Todos os dias famílias e crianças na América Latina e Caraíbas sofrem o impacto devastador das alterações climáticas e distúrbios ambientais, sejam furacões, inundações ou secas”, sublinhou Garry Conille.
“Educar as pessoas, especialmente os jovens, sobre a ação climática já não é uma opção”, concluiu o diretor regional da Unicef para a América Latina e Caraíbas.