Guia mostra mais de 170 espécies de aves para observar em barragem de Castelo de Vide



A Câmara de Castelo de Vide (Portalegre) vai lançar um guia sobre aves selvagens que podem ser observadas na barragem de Póvoa e Meadas, zona onde estão identificadas mais de 170 espécies, foi ontem divulgado.

Em comunicado, o município que integra o Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) explica que o guia das aves selvagens vai ser apresentado dia 02 de julho, na estação de ‘cycling’ da albufeira de Póvoa e Meadas, pelas 10:30.

“Em termos avifaunísticos, o concelho de Castelo de Vide é um dos mais ricos do interior do país, tendo já sido registadas, até à presente data, 173 espécies de aves selvagens só na zona da albufeira [Póvoa e Meadas]”, lê-se no documento.

Citado no comunicado, o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, confessa que este projeto era “há muito desejado” e que vai permitir oferecer uma abordagem “mais plural” a um dos valores naturais que distingue aquele território protegido, com uma linguagem “acessível a todas as gerações” e com uma “enorme” qualidade fotográfica.

De acordo com o município, o guia é da autoria de Gonçalo Elias, ilustrado com fotografias de Dinis Cortes, e contém um inventário das espécies observadas, com dicas de identificação, indicação dos locais onde cada uma delas pode ser observada e informação sobre as épocas de ocorrência.

Com esta iniciativa, a autarquia pretende dar a conhecer os valores naturais daquele concelho que integra o PNSSM e, “em especial”, da barragem de Póvoa e Meadas, bem como “estimular” as pessoas a tomarem mais contacto com a natureza e a descobrirem as inúmeras espécies de aves existentes naquela zona.

Para a Câmara de Castelo de Vide, numa altura em que o turismo de natureza “conquista cada vez mais adeptos”, a valorização do património natural do concelho e da observação da natureza tem sido “uma das apostas” que tem feito.

Para o presidente da autarquia, António Pita, “este é um projeto há muito desejado na medida em que o Guia irá permitir uma abordagem mais plural a um dos valores naturais que tanto distingue este território protegido, numa linguagem acessível a todas as gerações e com uma enorme qualidade fotográfica”.





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