Águas do Tejo Atlântico estende um Tapete Verde para receber o Papa
A Fábrica de Água (ETAR) de Beirolas, gerida pela Águas do Tejo Atlântico, está a produzir água reciclada (água+), com qualidade licenciada (água residual tratada para reutilização Classe A), para a rega do relvado em frente ao Altar-palco, conferindo à Câmara Municipal de Lisboa a capacidade de apresentar um Tapete Verde sustentável nesta Jornada Mundial da Juventude 2023, informou a Águas do Tejo Atlântico, em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a Fábrica de Água (ETAR) de Beirolas, localizada atrás do Altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a Missa de Envio da JMJ, é uma das quatro infraestruturas que irão “garantir o adequado tratamento ao elevado caudal incremental (esgotos) produzido por todos os que visitam neste período as cidades de Lisboa e Loures”.
A Águas do Tejo Atlântico e a Câmara Municipal de Lisboa têm em curso vários projetos de rega de parques e jardins verdes com água+, tendo conquistado o “Water Europe Awards” com o projeto “Rega sustentável com água+ no Parque das Nações”, na categoria “Prémio de Tecnologias e Infraestruturas de Água”.
Este projeto implementou um plano estruturado de produção e monitorização da qualidade da água, bem como medidas de prevenção e minimização de riscos para garantir a saúde pública uma vez que se trata do primeiro licenciamento para o uso de água reutilizada da Fábrica de Água de Beirolas, em conformidade com o recente Regulamento Normativo 119/2019.
Nos últimos 482 dias, a Águas do Tejo Atlântico e a Câmara Municipal de Lisboa pouparam 578.400 m3 de água potável, graças à utilização consciente e valorização das águas residuais tratadas. “Esta é uma conquista que nos enche de orgulho e nos incentiva a continuar a preservar os recursos naturais”, sublinha a nota.
A mesma fonte conclui que estender a rega com água reciclada ao Tapete Verde da JMJ “reforça a importância e a relevância das iniciativas sustentáveis no setor de água e evidencia que o investimento em projetos “circulares”, promovendo a utilização responsável da água, é uma alternativa credível para a mitigação das alterações climáticas e fundamental para o futuro da gestão hídrica”