Pagaria um imposto sobre a carne para ajudar a travar as alterações climáticas?
Os impostos sobre a carne e outras regulamentações sobre as emissões do gado podem ser viáveis, aceitáveis e eficazes, defendem investigadores alemães e britânicos.
Os investigadores sublinham a falta de regulamentação existente para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa provenientes da agricultura, o que atribuem ao receio dos políticos de que os eleitores se virem rapidamente contra eles se o preço da carne subir.
As políticas europeias do “Acordo Verde”, que introduziram o preço do carbono, não incluem nem afetam a agricultura, por exemplo. Os eurodeputados afirmam que, para cumprir os objetivos climáticos, é necessária alguma forma de tarifação das emissões na agricultura, e que pode ser possível conquistar o público.
Sugerem que se utilize o dinheiro dos impostos para subsidiar os agregados familiares com baixos rendimentos ou os alimentos amigos do ambiente, que se tributem as grandes empresas e se protejam os pequenos produtores, que se tribute a carne com base na intensidade de carbono da sua produção e que se realcem os benefícios para a saúde de comer menos carne para os consumidores, bem como os benefícios ambientais da redução da agricultura.