Febre aftosa detetada na Hungria e DGAV pede reforço da prevenção



A febre aftosa foi detetada numa exploração de 1.418 bovinos na Hungria e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) apelou para o reforço das medidas de prevenção.

O último foco de febre aftosa na Hungria tinha ocorrido em 1973. Esta doença não se transmite a humanos.

“As autoridades veterinárias da Hungria notificaram um foco de febre aftosa (FA) numa exploração de 1.418 bovinos leiteiros, localizada em Gyor-Moson-Sopron, na região de Kisbajcs perto da fronteira com a Eslováquia”, lê-se numa nota da DGAV.

Os sinais clínicos, como febre, salivação, perda de apetite, vesículas e lesões na boca e patas, começaram no início do mês num grupo de novilhas.

As medidas aplicadas incluem a restrição da movimentação de animais na área de Transdanúbio ocidental e em todo o território de Peste, a suspensão da movimentação internacional das espécies sensíveis e de exibições e concentração no município afetado.

Locais turísticos como zoos e parques naturais foram encerrados ao público e a caça está proibida.

Em janeiro já tinha sido detetado um foco de febre aftosa numa exploração de 20 búfalos aquáticos na Alemanha.

Perante o agravamento desta situação na União Europeia, a DGAV voltou a apelar para o reforço das medidas preventivas para evitar a introdução deste vírus em Portugal.

Não existe tratamento para esta doença e a vacinação é proibida na União Europeia, “exceto em situações de emergência”.

As medidas de biossegurança incluem a desinfeção de instalações, veículos e equipamentos, o controlo do movimento de animais e a vigilância de sinais clínicos.

Qualquer suspeita ou ocorrência de febre aftosa em ruminantes domésticos ou selvagens tem de ser comunicada à DGAV.





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