Zoo no Reino Unido revela primeiras imagens de novas crias de leão



No dia 23 de janeiro, a fêmea de leão da subespécie Panthera leo leo deu à luz quatro crias no Zoo de Whipsnade, no Reino Unido, aumentando para sete o número de pequenos leões a residir no parque.

Apenas dois meses após a leoa Winta ter dado à luz três crias, foi a vez de a progenitora Waka ter a sua ninhada de quatro.

De acordo com o zoo, em comunicado, a fêmea Waka mostrou-se uma mãe competente e dedicada logo desde os primeiros momentos, limpando e acariciando as crias recém-nascidas. A equipa de tratadores do parque acompanhou de perto os nascimentos através de videovigilância, para garantir a segurança da progenitora e das suas crias.

“Os leões são animais muito sociáveis e gostam de viver em grandes grupos. As crias vão crescer lado a lado com os seus meios-irmãos [da ninha de Winta] e tenho a certeza de que vão adorar ter muitos companheiros para brincarem”, afirma Sarah McGregor, do Zoo de Whipsnade.

“A Waka e a Winta, que até agora se têm revelado mães inatas, também vão partilhar os deveres parentais, tal como acontece com os leões na natureza”, acrescenta.

O sexo das novas crias será determinado em breve, quando fizerem 10 semanas de idade e forem submetidas aos seus primeiros exames médico-veterinários.

Crias da fêmea Waka nos primeiros momentos de vida.
Foto: Whipsnade Zoo

As novas adições à família de leões são resultado do programa de reprodução de leões africanos do Zoo de Whipsnade, espécie classificada como vulnerável à extinção na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.

Embora se possa pensar que leão só há um, facto é que são reconhecidas duas subespécies: os Panthera leo leo, que vivem no oeste e centro de África, e os Panthera leo melanochaita, que ocorrem nas regiões sul e leste do continente africano.

Tanto uma como a outra, contudo, têm sido fortemente pressionadas pela perda de habitat devido à exploração madeireira e agrícola e à expansão urbana, à redução da abundância de persas selvagens, à caça furtiva e aos conflitos com humanos, especialmente por causa da predação exercida pelos grandes felídeos sobre os criadores de gado.

Por tudo isso, estima-se que 75% das populações selvagens de leões estejam em declínio.





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