Cidade britânica avalia proibição do consumo de pastilha elástica



Milton Keynes pode tornar-se na primeira cidade do Reino Unido a introduzir a proibição de mascar pastilha elástica – qualquer pessoa apanhada a fazê-lo seria sujeita a pagar uma multa. A proposta foi apresentada depois de terem sido encontrados 22 restos de pastilhas em apenas 0,1 m2 de pavimento.

Os apologistas da proibição apontam para a dificuldade em remover resquícios de pastilha elástica, o incómodo causado pela sua aderência aos sapatos e o mau aspecto visual que estas criam. A proposta foi apresentada pelo After8, um grupo de empresários da cidade de Buckinghamshire que pretende pressionar o município a adoptar a política.

Carmel Blyth, porta-voz do grupo, alertou para a dificuldade de limpar os restos de pastilha do chão, tarefa cara e demorada. E acrescentou: “Estamos também a tentar passar a mensagem às pessoas para serem ponderadas. Este é um problema do centro de Milton Keynes, mas eu também acho que é um problema nacional”.

Algumas pessoas defendem que se trata de uma medida difícil de aplicar e injusta para quem masca pastilha e a põe depois no lixo. O mais correcto será, portanto, incentivar a população a deitar fora, de forma responsável, a sua pastilha usada.

Neste sentido, serão lançadas campanhas, incluindo programas escolares, de sensibilização do problema, de acordo com a imprensa local.

Mascar pastilha elástica é proibido, por exemplo, em Singapura. Quem for apanhado a fazê-lo pode cumprir até um ano de prisão e pagar uma multa de €11,4 mil (R$28, 9 mil). Excesso de rigor?





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