Nova investigação diz que golfinhos são menos inteligentes que outros animais



Os golfinhos são menos inteligentes que outros animais e, muitas vezes, mais violentos, sendo mais provável que lutem uns contra os outros sem aparente razão, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade St. Andrews. Segundo os investigadores da unidade de pesquisa de mamíferos marinhos, os golfinhos são, inclusive, “menos sofisticados que as galinhas”.

O polémico estudo revela que toda a investigação feita nas últimas décadas, que avança que os golfinhos são dos animais mais inteligentes e, inclusive, têm características parecidas com as dos humanos, é exagerada.

O estudo diz que os golfinhos têm um “lado mais negro e agressivo”, tendo os investigadores visto os animais a começaram deliberados actos de violência, uns contra os outros. Paralelamente, muitas vezes estes animais tentam isolar-se e, depois, matar pequenos botos, sem qualquer intenção de comer a carcaça.

Um outro estudo australiano, que decorre há seis anos, revelou, por sua vez, que gangs de machos tentam impor a sua autoridade ao montar, à força, outros machos, o que resulta em lutas sangrentas.

Segundo Justin Gregg, do US Dolphin Communication Project, os golfinhos são “fascinantes” mas, em termos de inteligência, não estão perto do que têm sido retratados. “Os golfinhos tem um assobio único e é possível que eles o usem para comunicar. Mas não têm chamadas de alarme ou comida, por isso, nesse aspecto, são menos sofisticados que as galinhas”, explicou.

“Se pudéssemos deixar de olhar para eles na nossa lente de seres humanos, talvez abríssemos a nossa mente à ideia de muitas outras espécies que têm vidas maravilhosas”, concluiu.

Os dois estudos colidem, de forma polémica, com tudo o que foi até agora descoberto sobre os golfinhos, o que tem levado vários cientistas e activistas a tentar dar aos golfinhos alguns dos direitos dos humanos, pela sua eventual sofisticação moral.

No ano passado, nos Estados Unidos, alguns cientistas tentaram que os golfinhos fossem reclassificados como pessoas não-humanas.

Foto: Sob licença Creative Commons





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