Austrália proíbe solários para reduzir casos de cancro de pele



A Austrália vai proibir todos os solários comerciais, numa tentativa de reduzir as taxas de cancro de pele. Neste momento, todos os estados já baniram ou planeiam banir o uso destes mecanismos, já que o país conta com uma das maiores taxas de cancro de pele no mundo.

Esta condição é responsável por mais de 2.000 mortes e 80% de todos os novos diagnósticos de cancro. Foi também por isso que o governo de Queensland decidiu anunciar uma proibição total dos solários comerciais até 31 de Dezembro do próximo ano.

Os 44 operadores de solário deste estado receberão €698 (R$ 2.100) em compensação por cada máquina de bronzeamento artificial – um custo total de €112 mil (R$ 338 mil). A medida surge depois de outros estados do país terem tomado medidas para regulamentar ou proibir o uso do solário.

Após o anúncio de Queensland, Kim Hames, ministro da saúde da Austrália Ocidental – o único estado que ainda não tinha agido nesta área –, anunciou que também se está a preparar para proibir as espreguiçadeiras bronzeadoras.

Os estudos mostram que as pessoas que já usaram solário têm 20% mais probabilidade de desenvolver melanoma em algum momento da vida, comparativamente às pessoas que nunca usaram. E aquelas que começam a usar o solário antes dos 35 anos têm 87% mais probabilidade de desenvolver melanoma.

Os casos diagnosticados de melanoma maligno – o cancro de pele mais mortal – duplicaram na última década.

As medidas australianas surgem depois de o Brasil ter proibido as espreguiçadeiras de solário, juntamente com estados dos EUA como Vermont e Califórnia. No Reino Unido, os menores de 18 anos são proibidos de frequentar o solário.





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