Alforreca gigante e desconhecida para os cientistas aparece na Tasmânia (com FOTO)



Um grupo de cientistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) está a tentar classificar uma nova espécie de alforreca gigante, encontrada numa praia australiana. Descrevendo-a como “enorme”, o grupo de cientistas avança que a alforreca terá um metro e meio de tamanho e deverá ser da família da água-viva-juba-de-leão, uma alforreca que pode atingir 2,3 metros de diâmetro e cujos tentáculos chegam a medir até 30 metros.

A criatura foi encontrada perto de Hobart, na ilha da Tasmânia, por uma família que apanhava conchas. Segundo a imprensa australiana, a família Lim contactou um biólogo marinho que explicou que este tipo de alforreca já tinha sido visto no passado, mas nunca com tamanhos tão extremos.

“Conhecemos este espécimen mas ainda não foi classificado nem nomeado”, explicou Lisa Gershwin, cientista da CSIRO, ao Sydney Morning Herald.

“É tão grande que nos tira a respiração. É enorme mas não é letal”, continuou Gershwin, que trabalha há 20 anos com alforrecas.

Segundo a cientista, há pelo menos cinco anos que há um boom de alforrecas na Tasmânia. “Deverão existir três espécies diferentes de água-viva-juba-de-leão na Tasmânia”, continuou.

Como esta descoberta, os investigadores ficam com exemplares suficientes para começar uma análise profunda para classificar a criatura. Para já, será importante perceber como ela come, se reproduz e qual o seu habitat. “É enorme mas não sabemos nada dela, o que demonstra o quanto ainda temos para aprender sobre o oceano”, concluiu a cientista.

A água-viva-juba-de-leão é um tipo de alforreca – ou medusa – conhecido pelo seu tamanho. É encontrada, normalmente, no Árctico, Atlântico norte e Pacífico norte – a maior alforreca já encontrada media 2,3 metros e os seus tentáculos chegavam aos 36 metros. Foi descoberta em 1870, na baía de Massachussets.

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