As primeiras espécies extintas a serem ressuscitadas (com FOTOS)
Se pensa que os dinossauros, os mamutes, o dodó e outras espécies estão extintas para sempre, é melhor pensar suas vezes, porque cientistas norte-americanos estão a tentar “ressuscitar” pécies extintas.
Ajudados pelas novas tecnologias genéticas, os biólogos da The Long Now Foundation, na Califórnia, estão a investigar a possibilidade de “ressuscitar” criaturas como tigre-dentes-de-sabre. O objectivo deste projecto – “Revive and Restore” – é o “resgate genético de espécies ameaçadas e extintas”, refere o Independent.
Na página do projecto lê-se que “o ADN de muitas criaturas extintas está bem preservado em amostras de museu e alguns fósseis. A totalidade dos genomas pode ser agora descodificada e analisada”. “Essa informação genética pode ser transferida para genes activos das espécies actuais mais próximas, trazendo, efectivamente, as espécies extintas à vida novamente. O objectivo final é devolvê-las ao habitat selvagem original”.
Numa entrevista à revista do Nwe York Times, Steven Brand, líder do projecto, indicou que existem planos para criar uma reserva de mamutes na Sibéria, no já existente Parque Pleistoceno, criado pelo cientista russo Sergey Zimov. Porém, não é o mamute a primeira espécie que este projecto genético pretende ressuscitar, mas sim o pombo passageiro, extinto em 1914. De acordo com os cientistas, a reconstrução do genoma desta ave está já a ser feita e os investigadores esperam que o animal possa ser reintroduzido na natureza em 2060, se tudo correr de acordo com o plano.
Apesar de o projecto estar a gerar grande excitação entre a comunidade científica, muitos biólogos conservacionistas estão preocupados com as implicações de “ressuscitar” espécies extintas, já que os habitats de muitos destes animais foram destruídos e a sua reintrodução na natureza pode potenciar a criação de novas doenças.
Foto: Mads Boedker / Creative Commons
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