EUA: gato ajuda veteranos a encararem a morte com tranquilidade



No hospital militar de Salem, no estado norte-americano da Virgínia, não faltam profissionais experientes para dar aos veteranos e familiares a melhor assistência médica, mas um dos mais conhecidos profissionais do local não tem formação nem salário: chama-se Tom e é um gato.

Segundo o The Dodo, a coordenadora dos cuidados paliativos, Dorothy Rizzo, resgatou Tom num gatil da cidade, há alguns anos, por uma razão muito objectiva: ela sentiu que Tom poderia ajudar os veteranos que estivessem a morrer a sentirem-se mais confortáveis.

Mas Tom, avança o site, deu-lhes mais que isso. Ele é uma fonte de felicidade para os veteranos, numa altura da sua vida em que ela já lhes falta.

Nos últimos momentos de vida de um paciente, Tom pode ser visto ao colo do veterano, despedindo-se dele juntamente com a sua família. “O Tom sabe, desde o primeiro dia, a razão pela qual está cá. Há algo sobre a presença de um animal que tem um efeito calmo. Ver um gato ou outro animal de estimação retira-nos do momento triste que passamos”, explicou Rizzo à Veterans Affairs.

Durante a sua estadia no hospital, Tom já demonstrou que sabe perfeitamente quando um veterano está nos seus últimos dias – ele vai ter com ele e faz-lhe companhia até às últimas respirações.

Recentemente, quando o veterano da Segunda Guerra Mundial Edwin Gehlert faleceu no hospital, Tom esteve com ele durante estes últimos momentos. “O meu marido teve uma morte bela por causa do gato”, declarou a esposa de Gehlert.

E até há provas científicas a provar esta relação entre Tom e os veteranos. Segundo um estudo de 2012 publicado no Frontiers of Psychology, os gatos reduzem a pressão sanguínea nos pacientes e, devido a isso, o seu medo e ansiedade.





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