Coimbra: adopção de animais triplicou no último semestre
O número de cães e gatos adoptados nas instalações do canil e gatis municipais de Coimbra triplicou nos últimos seis meses do ano, segundo as duas entidades, devido às acções de maior visibilidade promovidas.
De acordo com dados divulgados pela autarquia e citados pelo Diário de Notícias, nos primeiros cinco meses do ano o número de animais adoptados cifrou-se nos 62, sensivelmente um a cada três dias, mas nos seis meses seguintes o número atingiu os 243, mais de um animal adoptado por dia.
Francisco Queirós, vereador da câmara, iniciativas como um programa de esterilizações, a criação de uma página do canil municipal na rede social Facebook ou a abertura das instalações, ao fim de semana, para visitas, aumentou drasticamente o número de adopções.
Em estudo encontra-se uma proposta para construir um novo espaço dedicado especificamente às adoções, no Centro Municipal de Recolha Oficial de Animais de Companhia de Coimbra. “Precisamos de aumentar a capacidade das instalações de animais para adopção, fora das actuais instalações, porque as que temos são exíguas”, frisou Francisco Queirós.
Ainda de acordo com o autarca, o número de animais abandonados junto às instalações municipais teve um “crescimento exponencial” em 2014, passando de um total de 152 cães e gatos em 2013 para 228 até dia 25 de Novembro.
O vereador defende ainda a realização de obras de melhoria das instalações do canil municipal, cuja recuperação “aguarda disponibilidade financeira para avançar” e o alargamento do programa de esterilizações “a um custo mais baixo para residentes no concelho com fracos recursos económicos”, bem como a disponibilização de cuidados básicos veterinários “a custos reduzidos”.
Por outro lado, a autarquia pretende manter e alargar a política de divulgação do canil municipal, com acções junto dos jardins-de-infância e promoção de visitas de escolas do concelho. “Vamos insistir da adopção de animais e queremos dar uma imagem de que os nossos serviços estão abertos à comunidade”, sustentou Francisco Queirós.
Foto: Gabriel González / Creative Commons