Tribunal sueco trava contestada caça a lobos



Há duas semanas, um tribunal sueco pôs fim à tradicional caça ao lobo, acabando com uma das questões ambientais mais contestadas do país e que mereceu os aplausos dos activistas animais.

A Suécia retomou a caça ao lobo em 2010 e 2011, o que fez com que a Comissão Europeia protestasse contra a política de quotas de caça do país. Desde então, os defensores animais têm sido bem-sucedidos no combate à decisão governamental que permite a caça dos lobos.

O último passo no combate à decisão do Governo foi uma ordem de um tribunal de segunda instância que travou a caça do lobo nas regiões de Örebro e Värmland, argumentando que estas localidades excederam os seus poderes ao emitirem licenças que permitem a caça de espécies protegidas por legislação europeia.

“Estamos satisfeitos, mas é triste que tenhamos de ir para tribunal para que as leis sejam aplicadas”, afirma Tom Arnbom, especialista em vida selvagem da World Wild Fund da Suécia, cita o Guardian.

A caça ao lobo é um problema sensível na Suécia, tal como em outras nações europeias onde o carnívoro foi reintroduzido nas últimas décadas. O anterior governo sueco de centro-direita considerava que os lobos se tinham tornado demasiado invasivos em algumas áreas e, como tal, a população tinha de ser reduzida de 400 animais para 270. Porém, o actual Executivo, resultante de uma coligação entre Os Verdes e os Sociais-democratas, está dividido entre um Ministério da Agricultura que é a favor da caça ao lobo e um Ministério do Ambiente que se opõe à caça do animal.

Foto: paevalill / Creative Commons





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