Arquitectos alemães criam estádio flutuante reutilizável. Será o fim dos elefantes brancos?



O ateliê alemão de arquitectura Stadium Concept está a preparar um estádio futurista para o Mundial 2022, que se realizará no Qatar: um estádio flutuante, que pode ser montado e desmontado para grandes eventos desportivos, junto a cidades costeiras.

Este estádio tem com objectivo acabar com os chamados “elefantes brancos” – de que Portugal, com alguns estádios construídos para o Euro 2004, é exemplo – uma vez que, de acordo com a Stadium Concept, os custos fixos desaparecem.

Tal como o próprio nome indica, a ideia do estádio é construir uma mega-estrutura flutuante que pode ser transportada de país em país, de acordo com a calendarização dos eventos desportivos. Assim, evitar-se-iam os brutais encargos financeiros habituais nestas estruturas.

O estádio poderá levar até 65 mil pessoas – a mesma capacidade, por exemplo, do Estádio da Luz – e oferece as mesmas condições de conforto e segurança que um estádio de topo.

Recorde artigos passados do Green Savers sobre os estádios do Euro 2004, aqui e aqui.

Ainda segundo a empresa, o estádio tem ainda todas as condições para ser eco-eficiente, sendo quase auto-suficiente em energia e água, uma vez que produziriam electricidade a partir do vento e do sol, utilizando a água do mar para vários fins, nomeadamente através da dessalinização.

Apesar da Stadium Concept estar, sobretudo, a preparar este conceito para o Mundial 2022, a empresa afirma que pode acelerar este processo. Pena é que esta ideia tenha surgido tão tarde: Portugal bem precisava de uns quantos estádios flutuantes para o Euro 2004.





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