Água dos lagos pode estar ligada ao aumento da demência



A água encontrada em alguns lagos do globo poderá conter uma bactéria ligada à demência, de acordo com os cientistas. Segundo um estudo desenvolvido pelas universidade de Notthingham e McGill, na Canadá, o número de algas venenosas encontradas em lagos de água doce ingleses tem aumentado drasticamente desde 1880, e os cientistas temem que a vida das plantas possa ser uma ameaça para a água que é bebida em vários países e que pode danificar também o fígado e sistema nervoso.

A alga tem, inclusive, sido associada a condições neuro-degenerativas como Alzheimer, Parkinson e doença do neurónio motor. O estudo, que examinou mais de 100 lagos em toda a Europa e América do Norte, descobriu que, nos últimos 200 anos, 58% dos lagos viram um aumento significativo na concentração de pimentos de lagas azuis e verdes.

Segundo os cientistas, isto poderá estar relacionado com a poluição da indústria e esgotos que enviam nitrogénio e fósforo para os lagos nos quais as algas vivem. Os primeiros sinais da exposição a estas algas são a comichão na pele, irritação, gastroenterite ou problemas respiratórios.

“Descobrimos que as populações cianobacteriais expandiram-se bastante em muitos lagos desde o início dos fertilizantes industriais e rápido crescimento urbano”, explicou ao Daily Mail Zofia Taranu, da Universidade de McGill. “Já sabíamos que a cianobactéria prefere as condições quentes e ricas em nutrientes, mas o nosso estudo foi também o primeiro a demostrar o efeito dos nutrientes como o fósforo e nitrogénio”.

A proliferação de algas pode cortar o oxigénio dos peixes e, só no Reino Unido, dezenas de cães são abatidos todos os anos devido à sua ingestão.





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