Green City Index revela que São Francisco é das cidades mais sustentáveis



São Francisco é a cidade “mais verde” dos EUA e Canadá, de acordo com o Green City Index, encomendado pela Siemens à Economist Intelligence Unit. A análise teve em conta as emissões de CO2, energia, aproveitamento da terra, edifícios, transportes, resíduos, água, qualidade do ar e estratégia ambiental, em 27 cidades norte-americanas e canadianas.

Nova Iorque, Seattle, Denver e Boston são as que se seguem no ranking, fechando o top 5. Estas metrópoles são precisamente aquelas com planos de sustentabilidade abrangentes, que procuram incluir todos os aspectos inerentes à criação de um futuro mais verde. O estudo inclui também perfis aprofundados das cidades que revelam os pontos fracos e fortes de cada centro urbano, destacando ao mesmo tempo iniciativas e projetos que outras cidades podem adaptar.

Depois da Europa, Ásia, América Latina e, agora, EUA e Canadá, o Green City Index abrange, actualmente, mais de 100 cidades e é o único estudo deste tipo no mundo. Para complementar o European Green City Index, no qual Lisboa ficou em 18º lugar, foi agora também elaborada uma análise às cidades alemãs. Dez das 12 analisadas apresentaram resultados “acima da média”, a segunda classificação mais alta num ranking de cinco classificações possíveis e uma melhor prestação do que a alcançada pela maioria das 29 principais cidades europeias avaliadas em 2009.

Os edifícios na Alemanha, por exemplo, utilizam menos 20% de energia que as cidades dos países europeus vizinhos. Este é o efeito, entre outros, de regulamentos rigorosos de eficiência energética e de poupança de energia na renovação de edifícios. Já na área dos transportes, embora o país siga as políticas de transporte verde, muitos alemães, cerca de 50%, continuam a viajar para o trabalho em carro particular. A qualidade do ar, mesmo nas cidades com níveis de indústria ou volume de tráfego relativamente altos, tem um bom desempenho. O maior desafio que as cidades alemãs enfrentam são as emissões de CO2, onde apresentam piores desempenhos que os seus homólogos europeus, principalmente devido à proporção relativamente elevada de carvão utilizado na geração de energia.

O objectio deste estudo é fornecer aos decisores locais uma base objetiva para discutir a protecção ambiental.





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