A dura vida dos mineiros de Kalimantan, Indonésia



Situada na zona sul de Kalimantan, na Indonésia, a mina de diamantes Cempaka é um dos locais de trabalho mais perigosos do país asiático, tendo provocado a morte a cerca de 400 pessoas nos últimos 15 anos. É lá que trabalham, também, 500 mineiros entre os 17 e 70 anos, adianta Ulef Ifansasti, fotógrafo indonésio contratado pela Getty Images para retratar o local.

Todos eles sonham em encontrar o próximo diamante raro – e grande, de preferência. O último grande diamante a ser encontrado, em 2003, com 3.02 quilates, levou a BDI Mining, que gere a mina, a anunciar a descoberta aos accionistas.

Em 1965, porém, a descoberta de um diamante com 166 quilates, nomeado Trisakti, colocou a mina nas bocas do mundo. Segundo Ulef, um dos mineiros mais velhos de Cempaka já trabalhava no local quando a descoberta foi feita, o que dá para perceber o desespero destes trabalhadores.

“De cima, a mina parece a lua”, conta Ulef, referindo-se às crateras instáveis do local – os desabamentos ligados à erosão do solo são a principal causa de mortes no local. “E a mina é aberta a todos, por isso os trabalhadores lutam pela terra”, concluiu.

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