A notícia do ano: a China vai proibir as lâmpadas incandescentes



A China anunciou que vai proibir a venda e importações de lâmpadas incandescentes, de 100 ou mais watts, a partir de 1 de Outubro de 2012. As lâmpadas de 60 watts – e superiores – serão proibidas a partir de Outubro de 2014, e as de 15 watts em 2016.

O gigante asiático, que por acaso é o maior produtor de lâmpadas eficientes, quer substituir todas as mil milhões de lâmpadas incandescentes utilizadas no País por lâmpadas mais eficientes num período de cinco anos.

Esta é uma das maiores medidas já tomadas por Pequim para reduzir as emissões de CO2. A iluminação representa 19% do total do consumo global de electricidade, segundo a Agência Internacional de Energia, mas este número poderia baixar para os 7% se outros dos maiores consumidores de energia seguissem o exemplo da China.

Recorde-se que também a União Europeia proibiu, em Setembro, a comercialização de lâmpadas incandescentes. O Brasil e a Austrália são outros dos países que estão a apostar, através de idêntica legislação, na eficiência energética.

As lâmpadas incandescentes ainda representam 50 a 70% das vendas de lâmpadas globais e países como os Estados Unidos, por exemplo, ainda não proibiram as suas vendas. A China é responsável pelo fabrico de 70% das lâmpadas incandescentes de todo o mundo, o equivalente a 3,85 mil milhões de lâmpadas.





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