A primeira marca de roupa portuguesa para ciclistas urbanos (com VÍDEO)



Em 2012, quando Geraldo Cirineu se preparou para lançar a sua própria marca de roupa, percebeu que não existia nenhuma dedicada exclusivamente aos ciclistas e utilizadores de bicicleta – ou não fosse Geraldo da Gafanha da Encarnação, perto de Aveiro, a capital portuguesa do ciclismo urbano.

Com tamanha lacuna no mercado, estava escolhido o público-alvo da Rasto. “Esta marca nasceu pela grande paixão que já tinha pela roupa e pela moda. Tive uma grande vontade de criar uma marca, falei com amigos por causa do nome e foram eles que me convenceram a dedicar a Rasto aos ciclistas urbanos”, explicou Geraldo ao Economia Verde.

Aos 28 anos, Geraldo Cirineu utiliza a antiga carpintaria da família para desenhar e fabricar a sua roupa para ciclistas urbanos – e, mais de dois anos depois, a Rasgo continua a ser a única marca de roupa para este público tão exigente.

Nos últimos dois anos, Geraldo criou calças de ganga, camisas, casacos ou bonés – sempre a pensar no conforto e comodidade de quem pedala. “Procuro sempre tecidos que sejam repelentes à transpiração, impermeáveis e elásticos, para dar um maior conforto. As peças são reforçadas na zona do selim, que é de fricção e tem grande desgaste”, frisa Geraldo Cirineu.

As calças têm reflectores nas bainhas, que são ajustáveis, por causa das correntes das bicicletas, e são subidas nas costas. Também as camisas têm preocupações especiais: “O corte das mangas é mais comprido, para elas não ficarem curtas na posição da bicicleta, e são mais compridas atrás. E também costumam ter bolsos”, explica.

Por agora, a Rasto tem apenas uma linha de homem. No Verão chegará a linha feminina e, a médio prazo, acessórios para bicicletas: malas, streps ou selins. As roupas podem ser compradas online e em três lojas de Lisboa, Porto e Aveiro.

Veja o episódio 206 do Economia Verde.

 





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