A Roménia é o novo paraíso da energia eólica. Saiba porquê.



A portuguesa EDP Renováveis, a espanhola Iberdrola ou a austríaca OMV/Petrom são algumas das empresas que estão a olhar para o mercado romeno como “um dos últimos locais da Europa onde há condições atraentes” para desenvolver projectos de energia eólica.

Segundo explica o Financial Times, a Roménia tem ventos fortes, grandes áreas despovoadas e um generoso sistema de incentivos governamentais à criação de parques eólicos. Três argumentos que estão a levar as empresas energéticas europeias a “correrem” para aquele país.

O FT dá o exemplo da vila de Fantanele, onde as turbinas eólicas foram, numa fase inicial, mal recebidas – “as pessoas estavam cépticas ao início, por causa da azáfama durante a sua construção e a preocupação de que as suas culturas seriam estragadas”, explicou Gheorghe Popescu, presidente da câmara – mas agora são consideradas indispensáveis, ao ponto da população local lutar por elas.

“Muitas das pessoas estão a perguntar se as empresas energéticas vão aumentar o parque, porque querem que as turbinas cheguem também aos seus terrenos”, afirma Gheorghe Popescu.

Com um rendimento médio de 100 euros por mês, a população local consegue angariar, por ano, perto de 3.000 euros só do aluguer do terreno.

Agora, há competição entre vilas e regiões romenas para saber quem receberá este ou aquele parque eólico, projectos que estão a criar empregos e valor para as famílias e a levar o desenvolvimento à Roménia rural.

E, apesar da Roménia – que faz parte da União Europeia desde 2007 – ter sido um dos últimos países da Europa a apostar nas renováveis, o país é hoje um dos mais procurados pelas empresas energéticas europeias para desenvolverem os seus projectos.

Assista a um vídeo sobre a revolução eólica romena.





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