África: restauração de lago utiliza ilhas de plástico reciclado e papiro



Ao longo dos últimos 30 anos, o lago Naivasha, no Vale do Rift, Quénia, sofreu um processo de degradação ambiental, sobretudo devido à multiplicação por 20 da população humana e ao triplicar do número de búfalos que utilizam as suas margens.

Agora, as autoridades locais estão a implentar um novo processo ecológico para restaurá-lo. Denominado Biohaven Floating Islands, o processo tem como pano de fundo plataformas flutuantes feitas de garrafas de bebidas recicladas, com uma espuma na base e bancos de papiro cujas raízes submersas actuam como um filtro de sedimentos e fornecem habitat para microorganismos aquáticos, que consome o excesso de nutrientes da água.

Segundo o Naturlink, esta plataforma restaura a qualidade da água e funciona ainda, na sua parte emersa, como habitat de aves. Na sua parte submersa, é uma maternidade e habitat de alimentação de peixes.

Conheça o projecto.

O Biohaven Floating Islands ainda está na fase de testes mas, se for bem sucedido, será estendido para outros lagos.

A restauração ecológica do lago Navaisha é um projecto da empresa produtora de flores Finlays, financiada pelo grupo alemão REWE, com a colaboração da empresa norte-americana Floating Islands Southeast, que fabrica as ilhas.





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