Agropecuária Valinho acusada de 15 contraordenações ambientais muito graves



A Agropecuária Valinho, S.A, situada em Vale Meiriço, no Município de Alenquer, foi condenada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) por efetuar descargas de águas residuais no meio hídrico, mais precisamente na Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste.

A sociedade praticou quinze contraordenações ambientais muito graves, nove “infrações pela utilização dos recursos hídricos sem o respetivo título” e seis “infrações de rejeição de águas degradadas diretamente para o sistema de disposição de águas residuais, para a água ou para o solo, sem qualquer tipo de mecanismos que assegurem a depuração destas”.

Como sanção, terá de pagar uma coima no valor de um milhão e meio de euros, uma das mais elevadas ocorridas em Portugal, segundo a APA, e terá de encerrar a exploração agropecuária no prazo máximo de três anos. As águas residuais e todos os resíduos acumulados no local deverão ser ainda devidamente encaminhados, garantindo que não ocorrem novas descargas acidentais para o ambiente.





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