Airbnb tem a resposta para alojar refugiados
O objectivo da Airbnb para os próximos cinco anos é ambicioso, mas mais do que nunca necessário: fornecer alojamento temporário gratuito a 100.000 pessoas necessitadas. Para isso conta com a sua base de 3.5 milhões de casas, e com a boa vontade dos seus membros. E conta também com todos aqueles que, não fazendo parte da rede, estão abertos para aderir a um programa deste género.
A ideia arrancou em Fevereiro passado, quando o presidente Donald Trump promulgou o seu “Travel Ban” aos cidadãos naturais de oito países muçulmanos. Nessa altura, a Airbnb perguntou aos membros se estariam dispostos a acolher refugiados e, desde então, recebeu mais de seis mil voluntários. Desses, refere Joe Gebbia, co-fundador da plataforma de partilha, metade não estava sequer no Airbnb. Agora, finalmente, com o lançamento oficial da plataforma Open Homes, será muito fácil – automático, aliás – conectar as organizações no terreno com todos aqueles que disponibilizam casas, conseguindo assim um alojamento temporário para estes refugiados, enquanto se procura uma solução mais permanente.
Todos os voluntários podem inclusivamente escolher “uma causa” para a qual oferecem as casas e a plataforma serve ainda para resolver outros problemas semelhantes, como a necessidade de realojamento temporário motivados por desastres naturais ou outras calamidades. Segundo Joe Bebbia, “desenhámos a Open Homes para servir qualquer grupo que possa beneficiar de alojamento temporário. A plataforma está desenhada para poder expandir”. Basta um pouco de bondade.
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