Algarve com candidaturas superiores a 100 ME para gestão sustentável da água



Os municípios e as entidades gestoras do ciclo urbano da Água do Algarve apresentaram candidaturas superiores a 100 milhões de euros a fundos comunitários para gestão sustentável da água, anunciou ontem a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) algarvia destacou o reforço do compromisso do Programa Regional Algarve2030 com a gestão sustentável da água, com a receção, até 28 de novembro, de 25 candidaturas de municípios e entidades gestoras do ciclo urbano da água e da empresa Águas do Algarve.

Em causa estão candidaturas que “totalizam um investimento total de mais de 100 milhões de euros, com uma taxa média de cofinanciamento de 60%”, quantificou a CCDR num comunicado.

Além do cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente também “comparticipa parte da contrapartida nacional, nos investimentos de redução de perdas e prevenção e mitigação da intrusão salina apresentados pelos municípios”, salientou a CCDR.

Entre as intervenções previstas nas candidaturas estão projetos para reduzir perdas nas redes urbanas de água, reabilitar infraestruturas obsoletas, prevenir e mitigar a intrusão salina, reutilizar águas residuais tratadas para fins não potáveis ou expandir e modernizar redes de saneamento, precisou a comissão regional.

“Com uma dotação de 66 milhões de euros de fundos europeus no domínio água no Programa Regional Algarve2030, os municípios do Algarve e a empresa Águas do Algarve afirmam esta área como prioridade estratégica, promovendo uma gestão mais eficiente e resiliente dos recursos hídricos, em especial no ciclo urbano da água, desde a captação à reutilização”, destacou a CCDR algarvia.

O organismo regional sublinhou o contributo destas medidas para os objetivos da estratégia de resiliência hídrica traçada pela União Europeia, até 2030.

“Estes investimentos estão igualmente alinhados com os compromissos de resiliência climática e transição ecológica, digitalização e transição digital, reforçando a capacidade de adaptação da região às pressões ambientais e demográficas, bem como atenuando os efeitos das alterações climáticas”, realçou.

O aumento da eficiência da rede de abastecimento de água e saneamento, a redução de perdas, o aproveitamento de águas residuais tratadas para usos secundários (como a rega de espaços verdes) e a monitorização inteligente dos recursos hídricos são intervenções previstas, segundo a CCDR.






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