Alterações climáticas podem acabar com o bacalhau no Mar de Barents
O bacalhau pode acabar tendo em conta a perspetiva de uma subida para mais de 6ºC da temperatura das águas no Mar de Barents, entre o norte da Noruega e da Rússia, de acordo com um estudo do Programa de Monitoramento e Avaliação do Ártico, revelado no jornal ‘The Guardian’.
O peixe que é cozinhado em Portugal de ‘mil maneiras’ pode estar em risco devido à séria ameaça das emissões de carbono que, segundo este estudo, podem ter graves implicações na segurança alimentar. É estimado que as reservas de bacalhau do Atlântico Norte no Mar de Barents, entre o norte da Noruega e da Rússia, cresçam para depois caírem para praticamente zero antes do fim deste século, isto se nada for feito no que concerne às alterações climáticas, revela este estudo ao qual o ‘The Guardian’ dá destaque.
Estas previsões foram baseadas num estudo dos efeitos das mudanças climáticas no bacalhau, que pela primeira vez tem em conta a acidificação do oceano como aviso. Este estudo descobriu que a mortalidade de larvas está 75% mais elevada quando expostas a pressões combinadas de dois fatores (causados por emissões), em vez do aquecimento só por si. Como resultado, o número de peixes capturados e vendidos vão diminuir mais rápido que o estimado.
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