Amy Tan: a mulher que ficou cara-a-cara com um tubarão-baleia (com FOTOS)

“No meu último mergulho [na Isla Mujeres, México] fiquei cara-a-cara com um tubarão-baleia. Respirei calmamente e o tubarão nadou calmamente, enquanto olhava para mim. Quando acalmei, ele também acalmou. Durante muito tempo nadámos assim – quando finalmente parei, ele também parou de nadar, e quando coloquei a cabeça fora de água ele virou-se e nadou para outro lado”.

Assim explicou Amy Tan a sua aventura cara-a-cara com um tubarão-baleia. Amy, que escreveu sobre a sua aventura no site The Dodo, admitiu que este foi um dos raros momentos em que percebemos que um animal é, na verdade, um ser paciente. “O tubarão conseguiu pressentir a minha calma e nunca estive em perigo”, avançou.

Ainda que não recomendemos a ninguém uma aventura semelhante, a verdade é que o texto de Amy tem o condão de apelar aos consumidores para que as suas acções sejam ponderadas – sobretudo no que toca ao consumo de alimentos ligados à pesca. Amy esteve em Isla Mujeres a convite da WildAid, uma ONG que tem uma abordagem muito directa à biodiversidade.

“Quando as compras pararem, as matanças também pararão”, explica a ONG. Por compras queremos dizer, por exemplo, a famosa sopa de barbatana de tubarão, muito consumida na China. Segundo a WildAid, quando os consumidores chineses perceberam de onde vinha aquele bocado de cartilagem sem sabor, muitos deixaram de pedir a sopa – e o consumo caiu 70%.

Com a quebra do consumo, também a matança de tubarões decaiu. O consumidor tem sempre a última palavra no que toca à sustentabilidade e biodiversidade, acredita a WildAid. Veja algumas fotos da aventura de Amy Tan e interiorize que as suas acções são realmente importantes no que toca à preservação da vida animal. Mesmo que não tenha essa noção.

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