Angola recorre a tecnologias limpas em projecto de adaptação às alterações climáticas



O ministério do Ambiente de Angola arranca este ano com um projecto de adaptação às alterações climáticas, com recurso a tecnologias ambientais limpas. O objectivo é demonstrar e promover as boas práticas de gestão do uso da terra, sendo que os estudos de viabilidade já estão concluídos.

A fase piloto começa nas províncias do Huambo, Cabinda, Namíbe e Kuando Kubango, com actividades diferentes para cada região. Inserida no Projecto de Apoio ao Sector do Ambiente (PASA), a medida implementará, por exemplo, práticas de agricultura amiga do ambiente, apicultura, sistema de biogás, entre outras, em prol do ambiente e bem-estar das populações, avança o portal iGov Central.  

Além da parte tecnológica e dos componentes de gestão e governação ambiental, o governo de Luanda espera, ao longo dos cinco anos que durará o projecto, ainda formar 120 quadros em cursos profissionais de curta duração, 50 línguas oficiais do Banco de Desenvolvimento Africano (BAD), 200 inspectores e 100 especialistas em metodologias e processos de avaliação do impacto ambiental, assim como 40 novos pós-graduados e mestres em Ciências Ambientais e áreas semelhantes.

O BAD vai disponibilizar cerca de 19,5 milhões de dólares (15,1 milhões de euros) para a concretização dos objectivos do Ministério do Ambiente angolano. Já o governo do país vai contribuir com 2,2 milhões de dólares (pouco mais de 1,7 milhões de euros), o que representa cerca de 10% do valor total do projecto.





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