Ano de 2021 foi o quinto mais quente
O ano de 2021 foi considerado o quinto ano mais quente a nível mundial, integrando um ciclo de sete anos de temperaturas recordes, revelam o Copernicus Climate Change Service e o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA). A temperatura do ar média anual foi superior em 0.47ºC, e as altas temperaturas fizeram-se sentir em grande parte da superfície do oceano, como confirmam estudos recentes, e em zonas como o nordeste da Gronelândia e do Canadá.
Na Europa, embora as temperaturas tenham variado, o verão passado foi o “mais quente de sempre”, segundo o IPMA. Este período ficou marcado pela ocorrência de uma onda de calor na região do Mediterrâneo, que levou ao aumento das temperaturas e à propagação de incêndios. Em Itália, na Sicília, atingiu-se um recorde de temperatura do ar quando os termómetros atingiram os 48.8ºC.
No caso de Portugal Continental, considerou-se um ano “quente e seco”, com uma anomalia na temperatura média do ar de 0.41ºC. O valor médio da temperatura máxima do ar foi de 21.31ºC, superior em 0.81ºC, no entanto, o valor médio da temperatura mínima (9.97ºC) não se desviou muito do normal, sendo apenas 0.05ºC inferior.
Comparando os registos desde 1931, o ano de 2021 foi o 25º ano mais quente. Embora pareça pouco preocupante, é preciso considerar que nos últimos 30 anos se registaram os 21 anos mais quentes do país (território continental).