António Horta Osório, o português do Lloyds, renunciou a prémio de mais de €2 milhões
O português António Horta Osório, CEO do banco britânico Lloyds, renunciou a um prémio anual de mais de €2 milhões (R$ 4,5 milhões). Segundo o executivo, o seu recente afastamento por motivos médicos teve um impacto negativo para os accionistas, pelo que o prémio não seria justificável.
“Como director, considero que o meu direito ao bónus deveria reflectir a evolução do banco, e também as dificuldades financeiras que muita gente está a atravessar. Reconheço, também, que a minha ausência teve um impacto dentro e fora do banco, incluindo junto dos accionistas. Por isso, decidi pedir ao conselho de administração que não me entregue o bónus pelo trabalho de 2011”, explicou o Horta Osório, citado pelo Jornal de Negócios.
Recorde-se que, depois de dois meses afastado da liderança do Lloyds, por baixa médica, Horta Osório regressou ao banco britânico a 9 de Janeiro.
O executivo deveria receber, este ano, um bónus entre €2,9 milhões (R$ 6,5 milhões) e €2,75 milhões (R$ 6,2 milhões), dependendo das fontes.