Arquitecto brasileiro quer construir arranha-céu ecológico na Amazónia



À partida, arranha-céus e ecologia não fazem muito sentido juntos. O arquitecto brasileiro Thiago Jardim, no entanto, tem outra ideia. Ele quer construir uma torre futurista em Manaus, Amazonas, um edifício que seria o mais alto alguma vez construído no Brasil, com 200 metros.

O arranha-céus simbolizaria a importância da água para o mundo e, sobretudo, para o Brasil, que possui 12% das reservas de água doce disponíveis no mundo – 70% deste volume está na bacia amazónica.

Segundo o Planeta Sustentável, o projecto foi desenhado em 2006 e prevê a ocupação de um terreno de 100 mil metros quadrados, que contempla o uso de tecnologias sustentáveis para albergar hotéis, escritórios comerciais e um centro de pesquisa para monitorização e defesa ambiental.

Estimada em €151 milhões (R$ 400 milhões) a ideia de Jardim tem como objectivo ser uma referência do desenvolvimento sustentável, influenciando o crescimento económico da região e reflectindo a importância da Amazónia para a estabilidade climática global.

Segundo o arquitecto, licenciado pela Illinois Institute of Technology, o impacto físico da obra seria “apenas” – e sublinhamos este “apenas” – a desflorestação do terreno original para construí-la. No entanto, o projecto prevê a reflorestação de 46% da área total.

A localização exacta de onde poderá ser construída a torre ainda não está definida, mas o arquitecto diz que a região de Ponta Negra é ideal, já que é um vetor de desenvolvimento da cidade, próxima ao aeroporto e tem boas infraestruturas.





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