ASAE adere ao Movimento “Unidos Contra o Desperdício”
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aderiu ao Movimento “Unidos Contra o Desperdício” assinalando desta forma o Dia Mundial da Alimentação e dando um sinal claro da vontade expressa em facilitar as doações de excedentes e sobras de alimentos nos vários estádios da cadeia.
A ASAE é a entidade de referência na defesa dos consumidores, da saúde pública, na salvaguarda das regras do mercado e da livre concorrência, prestando um serviço público, tendo por missão a fiscalização e a prevenção do cumprimento da legislação reguladora do exercício das atividades económicas, nos setores alimentar e não alimentar, bem como a avaliação e comunicação dos riscos na cadeia alimentar, sendo o organismo nacional de ligação com as suas entidades congéneres, a nível europeu e internacional.
Tem vindo, já há algum tempo, a desempenhar um papel de responsabilidade social no âmbito do combate ao desperdício em diversos níveis, tanto na vertente alimentar como na não-alimentar, reforçando a sua atuação, em especial, através da sensibilização junto das entidades judiciárias e no desenvolvimento de diligências para a doação, maioritariamente a Instituições de Solidariedade, de géneros alimentícios ainda próprios para consumo e de outro material apreendido perdido a favor do Estado, em detrimento da sua destruição, após decisão judicial.
Para Pedro Portugal Gaspar, Inspetor-geral da ASAE, esta adesão ao Movimento Unidos Contra o Desperdício “enquadra-se na estratégia de sustentabilidade da entidade e pretende dar um sinal explícito de que quando, por alguma razão, os produtos não cumprem algum requisito legal que lhe seja aplicável, mas estão ainda aptos para ser consumidos, são encaminhados para doação, salvaguardando a saúde pública e privilegiando a luta contra o desperdício, conciliando a segurança alimentar com a solidariedade, numa lógica do que aquilo que sobra é útil a todos. Para a ASAE é importante assumir a responsabilidade social através de doações de bens alimentares numa economia que reclama ser circular, sem dúvida uma causa universal.”