Associação de produtores lança selo ‘Cereais do Alentejo’ para promover produtos nacionais e mais sustentáveis



A Associação Nacional de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC) está a incentivar, através da marca coletiva ‘Cereais do Alentejo’, a valorização da produção nacional de cereais e a sensibilizar a população portuguesa para a importância do consumo de alimentos mais saudáveis, sustentáveis e produzidos em Portugal.

Diz a associação que os produtos certificados por esse selo “veem reconhecida por toda a indústria e pelos consumidores a sua qualidade e excelência”. E acrescenta que, até aqui, apenas os alimentos feitos à base de cereais estavam abrangidos por esta certificação, “passando agora as oleaginosas e proteaginosas a beneficiar também desta identificação”.

Selo ‘Cereais do Alentejo’ lançado pela ANPOC para valorizar produção nacional de cereais.

Um dos principais objetivos da criação da marca ‘Cereais do Alentejo’ é, segundo a mesma fonte, “tornar a comercialização destes alimentos mais independente da volatilidade dos mercados internacionais”. A ANPOC garante que “os cereais distinguidos com este selo não contêm resíduos ou contaminantes, oferecem uma cadeia de valor rastreada e promovem a economia circular, através do aproveitamento de todos os componentes utilizados na sua produção”.

José Palha, Presidente da ANPOC, salienta que “o selo ‘Cereais do Alentejo’ foi desenvolvido para motivar os portugueses a consumirem o que melhor se produz em Portugal. Esta iniciativa está em linha com as tendências atuais de consumo, com a preocupação com práticas de alimentação saudável e com a sustentabilidade e as alterações climáticas”.

“É, por isso, importante sensibilizar os portugueses para um consumo mais consciente e para a valorização daquilo que é nacional”, afirma.

Os produtos abrangidos por esta iniciativa respeitam o ciclo pluviométrico do clima português (semeados com as primeiras chuvas e colhidos no verão), informa a associação, o que permite o aproveitamento das águas da chuva para o seu desenvolvimento. Posteriormente, são armazenados em silos dedicados, o que lhes retira meses de transporte e garante a certificação de qualidade.





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