Austrália não quer saber do clima, vai continuar a queimar carvão



Afinal, não são só os Estados Unidos de Trump que não querem realmente saber do estado de saúde do planeta. A Austrália, cujo governo conservador não tem sido grande entusiasta de um futuro mais sustentável, diz que vai continuar a queimar carvão para alimentar as suas centrais elétricas, apesar do recente aviso IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) sobre as consequências para a humanidade de continuarmos a emitir dióxido de carbono para a atmosfera e apesar de ter assinado o Acordo de Paris.

O Primeiro-Ministro australiano, Micahel McCormack diz que a Austrália vai continuar a usar e explorar as suas reservas de carvão. Também disse que o país não vai mudar as suas politicas “só porque alguém pode vir a sugerir que um relatório diz qual o caminho a seguir e contém tudo o que devemos fazer.”

É lamentável saber que a Austrália tem uma posição tão anti-futuro, apesar dos avisos do IPCC sobre as consequências catastróficas para o futuro da espécie humana se continuarmos a poluir a atmosfera. Ainda para mais quando a Austrália tem uma das maiores baterias mundiais para estabilizar a produção de energia renovável fornecida pela Tesla. A bateria já mostrou o que vale, não só por já ter permitido recuperar 1 milhão de dólares em poucos dias de operação, mas também por ter entrado em ação quando uma central de carvão se desligou e a bateria manteve a rede funcional.

A Austrália é, portanto, mais um caso em que precisamos da iniciativa dos privados para obrigar os governos a mudar de atitude. E na Austrália, tal como cá, o sol é uma potencial fonte de energia enorme.

 





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