Aves marinhas em perigo na costa britânica



St. Kilda, no Reino Unido, é uma das mais importantes colónias de aves marinhas do Atlântico Norte. Contudo, desde 1990 que se registou um decréscimo populacional da população de gaivotas, na ordem dos 99%. O ano passado apenas um casal de gaivotas teve aí uma cria que infelizmente não sobreviveu.

Mas esta não é a única espécie a regredir. A comunidade de papagaios-do-mar viu a sua população diminuir em mais de 50% nos últimos 30 anos enquanto os mergulhões, fulmares e andorinhas-do-mar também têm sofrido perdas alarmantes no número de indivíduos.

O Reino Unido é considerado um paraíso para os observadores de pássaros e este fenómeno pode significar uma verdadeira catástrofe ambiental. O ecologista Euan Dun afirmou ao The Guardian: “Desconfiamos que este decréscimo do número de pássaros marinhos nas nossas costas esteja directamente ligado à questão do aquecimento global. Mas não temos certezas de nada.”

Dun enfatiza que é urgente fazer-se um levantamento rigoroso do número de indivíduos de todas estas espécies marinhas, mas o governo britânico têm-se mostrado pouco disponível para colaborar. O último estudo que foi feito data de 1970, altura em que a comunidade de espécies de aves marinhas apresentava níveis populacionais muito saudáveis.

“É urgente estudar o que está a acontecer” explica Dun, “só assim podemos começar a tomar medidas que possam ajudar a inverter esta situação. As alterações climáticas tendem a piorar. Há que começar a proteger as nossas aves já.”





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