Banco Africano investe 20 milhões em energias renováveis na África subsaariana
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou hoje um investimento de 20 milhões de dólares (19,3 milhões de euros) para projetos de energias renováveis na África subsaariana, contribuindo para aumentar a capacidade instalada de produção.
“O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento aprovou um investimento de 20 milhões de dólares no Fundo Evolution III, um fundo pan-africano de participações privadas em energia limpa e sustentável que está a mobilizar cerca de 400 milhões de dólares [386 milhões de euros] em energia renovável e ativos de recursos eficientes em toda a África Subsariana ao longo de um período de 10 anos”, lê-se num comunicado de imprensa.
De acordo com o BAD, o acordo com o ‘Inspired Evolution Investment Management’ vai permitir alargar o âmbito de atuação para o norte de África e “contribuirá para uma capacidade adicional de geração de energia renovável instalada de 2.162MW, 1,8 milhões de toneladas de poupança de emissões de CO2, e um crescimento verde e sustentável em toda a África, criando 2.480 empregos a tempo inteiro”.
Citado no comunicado, o vice-presidente do BAD Kevin Kariuki, com o pelouro da Energia, Alterações Climáticas e Crescimento Verde do Banco Africano de Desenvolvimento, disse que o Banco está empenhado em aumentar a sua carteira de projetos de energias renováveis e em encorajar o investimento privado em soluções energéticas renováveis e eficientes.
“O Fundo de Evolução III está bem colocado para investir o capital muito necessário em vias de desenvolvimento a longo prazo, com baixo teor de carbono e resistentes ao clima, no sentido de alcançar um futuro justo e com emissões zero para os países africanos”, disse Kariuki.
O BAD e os parceiros do novo fundo continuarão a fornecer capital para o desenvolvimento de infraestruturas “para apoiar as energias renováveis e sustentáveis, e a concentrar-se na descarbonização, descentralização e digitalização como as principais estratégias de mitigação do clima e transição energética”, conclui-se no comunicado.