Borsalino: marca de chapéus mais famosa do mundo está perto da falência



Há 150 anos que a marca italiana Borsalino está presente nas cabeças de algumas das mais conhecidas, poderosas e amadas pessoas do mundo, de Michael Jackson a Al Capone, Humphrey Bogart a Ingrid Bergman.

A fama dos chapéus vem de longe mas uma gestão insustentável está perto de acabar com todo o negócio, de acordo com o jornal italiano Il Sole 24 Ore.

“A administração está a avaliar diferentes opções para combater as dificuldades financeiras e permitir que a empresa continue a sua actividade”, explicou o CEO Marco Moccia ao jornal italiano.

De acordo com um porta-voz da empresa, a empresa tem aumentado drasticamente o número de encomendas nos últimos tempos de tal forma que isso lhe permitiu subir os preços dos produtos mais caros – sobretudo para Israel, por propósitos religiosos.

No entanto, estas vendas não se estão a reflectir nas finanças da empresa. Em 2013 a empresa perdeu quase €22 milhões e as receitas desceram 11%, para os €13,6 milhões, segundo a Reuters. A imprensa italiana vai mais longe e diz que a própria empresa já pediu a insolvência, ainda que não haja ainda uma informação oficial sobre o assunto.

Fundada em 1857 por Giuseppe Borsalino, um designer de chapéus que trabalhou na Berteil e Le Grand Chapelier de Paris antes de regressar à sua região natal, Piedmont, a marca é hoje controlada por uma holding alemã.

Al Capone e o imperado japonês Hirohito foram algumas das personalidades conhecidas pela paixão da Borsalino. Mais recentemente, Michael Jackson, Harrisson Ford, Pharell Williams, Madonna, Johnny Depp, Jean-Paul Belmondo ou Alain Delon já foram vistos com um. No entanto, de que vale a fama quando o negócio não se consegue sustentar?

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