Cães farejadores vão ajudar a contar a população de ratos de colheita



Os cães farejadores, normalmente utilizados pela polícia ou bombeiros em situações de emergência, vão ajudar os conservacionistas britânicos num estudo que pretende pesquisar e proteger a vida selvagem. Segundo o Guardian, eles vão ajudar a monitorizar os ratos de colheita, o mais pequeno roedor do país e cujos números estão em queda.

O retriever Tui, por exemplo, vai ajudar a investigadora Emilty Howard-Williams a identificar as fezes dos ratos de colheita. Este é um método inovador para encontrar formas mais eficientes de controlar esta população.

Os ratos de colheita podem ser encontrados nos campos de cereais, canaviais e sebes e a sua população está em declínio há 40 anos, devido às técnicas agrícolas mais intensas e perda de habitat. No entanto, os conservacionistas não sabem quantos ratos de colheita existem ao certo, uma vez que nunca foi realizado um estudo para quantificar esta mudança.

A participação de cães farejadores no projecto está a ser financiada pelo PTES (People’s Trust for Endangered Species) e tem como pano de fundo resultados encorajadores destes animais na procura de kiwis – a ave – na Nova Zelândia.

A contagem de ratos de colheita procura os seus ninhos, que se encontram escondidos nos canaviais ou sebes, mas Howard-Williams pretende chegar a alternativas de investigação mais inovadoras. Ao colocar cães farejadores a procurar as fezes do roedor – e não os seus ninhos, porque isso poderia danificá-los – ela encontra um método mais rápido e barato de contabilizar a população, em vez de submeter todos os excrementos recolhidos para análise laboratorial.





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