Camada de ozono: Protocolo de Montreal com novas regras mais apertadas



Os países que assinaram o protocolo de Montreal reuniram-se para avaliar a necessidade de tomar medidas adicionais para proteger a camada de ozono. Recentemente, descobriu-se que as concentrações atmosféricas de gases capazes de destruir esta camada que nos protege das radiações ultravioleta estavam a aumentar, vindas de usos ilegais na China.

A reunião chegou ao fim com várias decisões no sentido de reforçar os mecanismos que existem para lidar com o aumento inesperado das concentrações atmosféricas destes químicos banidos. O grupo de trabalho quer também relatórios preliminares em julho de 2019 e atualizações subsequentes, para avaliar a evolução da presença destes químicos no ar.

Os países também chegaram a acordo sobre a implementação da Amenda de Kigali, que se refere à restrição de gases com potentes efeitos de estufa. Esta amenda entra em ação em janeiro de 2019 e espera-se que só por si evite o aumento da temperatura global em 0,5ºC no final do século, ao exigir que os países reduzam o consumo de hidrofluorcarbonetos em ares condicionados, frigoríficos e produtos relacionados.

 

Protocolo é um sucesso, mas há um aumento inesperado de gases proibidos
Recorde-se que o Protocolo de Montreal foi assinado na década de 1980, quando se descobriu que gases usados em refrigeração, como os CFCs, destruíam a camada de ozono presente na atmosfera terrestre. De lá para cá, esta decisão foi um sucesso e permitiu à camada de ozono recuperar a bom ritmo. Se esta direção se mantiver, o buraco no ozono presente no hemisfério sul deverá sarar por completo por volta de 2060.

Ainda assim, no verão passado descobriram-se concentrações anómalas dos gases proibidos pelo Protocolo, que estavam a ser emitidas por instalações industriais na China. O país, entretanto, já garantiu que ia envidar esforços para encontrar os responsáveis.





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...