Campo Maior acolhe em maio certames nacionais de olivicultura e do azeite



A Feira Nacional de Olivicultura (FNO) regressa, em maio, a Campo Maior, no distrito de Portalegre, passados cerca de 20 anos, decorrendo em paralelo o 8º. Congresso Nacional do Azeite (CNA), foi hoje divulgado.

O evento, promovido pelo município e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), vai contar com um espaço de exposição no jardim municipal, enquanto o Congresso Nacional do Azeite realiza-se no Centro Cultural de Campo Maio.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a organização indicou hoje que a feira vai ter lugar entre os dias 22 e 25 de maio e o congresso entre os dias 22 e 23 do mesmo mês.

“A FNO e o CNA vão reunir olivicultores, industriais, comerciantes e consumidores de azeite num momento único de partilha de conhecimento e na maior celebração anual do setor nacional olivícola e oleícola”, lê-se no documento.

De acordo com os promotores, as inscrições para participar no evento já estão abertas e decorrem até ao dia 17 de abril.

“O azeite é a produção agrícola com maior peso na economia do concelho de Campo Maior, região onde o olivoturismo tem cada vez mais relevância, a par da vinha e do enoturismo”, disse a organização.

Os promotores recordaram ainda que o Alentejo produz “quase 90%” do azeite nacional, sendo a região composta por “209 mil hectares de olival, mais de 116 lagares e mais de 95% de azeite virgem e virgem extra” produzido.

“O Alentejo tem papel de destaque na posição de Portugal como sexto maior produtor de azeite do mundo e terceiro maior exportador europeu, sendo responsável por cerca de 90% da produção nacional de azeite”, sublinharam.

No mesmo documento, os promotores realçaram que a produção nacional de azeite, na campanha 2024-2025, deverá crescer até às cerca de 190 mil toneladas, o que faz com que este seja “o segundo melhor resultado de sempre”.

A organização recordou ainda que Portugal, na campanha anterior (2023-2024), foi reconhecido como o país que produz o azeite de “melhor qualidade do mundo”.

As exportações deste produto ultrapassaram os “mil milhões de euros” no final de 2023, vincaram.





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