China: cidade floresta vai ser paraíso vegetal



Num planeta cada vez mais urbanizado, onde o cimento tem um papel cada vez mais preponderante, há quem ache que devemos começar a misturar arquitetura com vegetação, como forma de melhorar a qualidade do ar das nossas cidades. E a China vai avançar com um teste piloto para ver até que ponto esta solução é eficaz.

Se tudo correr como planeado, daqui a dois anos a Liuzhou Forest City será uma realidade e estará disponível, juntamente com os seus 70 edifícios cobertos de vegetação, para acolher 30 mil habitantes.

A poluição atmosférica é um problema preponderante no mundo desenvolvido, especialmente em zonas muito industrializadas como em algumas partes da China. E com os recentes estudos que demonstram que a poluição tem um efeito direto na perda de inteligência, cobrir edifícios de vegetação é uma solução que pode vir a mitigar o atual problema.

A Cidade Floresta terá 70 edifícios que, no total, irão cobrir 1,38 quilómetros quadrados. Estes edifícios incluem apartamentos, escolas, hotéis e unidades de saúde. O objetivo é plantar um total de 40 mil árvores e um milhão de plantas de variadas espécies nestas florestas verticais. Estes espaços verdes serão capazes de absorver 10 mil toneladas de CO2 e 57 toneladas de poluentes de outros géneros, além de criar 900 toneladas de oxigénio por ano. Além da vegetação, a Cidade Floresta terá também eletricidade gerada a partir de painéis solares e fontes geotérmicas para reduzir as emissões de CO2 dos edifícios e será capaz de albergar 30 mil pessoas.

Além das vantagens no que toca à absorção de CO2 e outros poluentes, este design tem ainda benefícios como a redução do calor gerado pelas cidades e a redução da poluição sonora.





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