China: poluição está a elevar preço do esperma até aos €3.600



A China está finalmente a reconhecer as consequências, em termos de saúde, de décadas de poluição no País – um relatório oficial reconheceu, recentemente, que a poluição está a destruir a saúde física e mental dos chineses.

Assim, e depois de vários episódios relacionados com os efeitos da poluição na população do país asiático – incluindo o caso de cancro do pulmão de uma criança de oito anos – o mais recente indício da situação trágica está relacionado com a fertilidade: cerca de 40 milhões de pessoas entre os 20 e os 40 anos – 12,5% desta população – têm problemas de fertilidade.

De acordo com o Quartz, os chineses são cada vez mais inférteis. Li Zheng, um médico do principal banco de esperma de Xangai, diz que dois terços dos espécimes de esperma falharam os standards da OMS (Organização Mundial de Saúde). Assim, o esperma é um bem tão escasso que ele chega a custar €3.600 (R$ 11,3  mil) no mercado negro.

Segundo o agregador, o Governo aumentou recentemente os subsídios para os dadores de esperma, com vista a aumentar o seu número. É que a China, apesar da sua imensa população, é um dos países mais envelhecidos do mundo. E a não ser que o Governo reduza drasticamente a poluição, e verdade é que o gigante asiático poderá ter um sério problema de fertilidade nos próximos anos. “Se a China não proteger o ambiente, os seres humanos verão uma verdadeira catástrofe de infertilidade”, explicou Li ao Xangai Morning Post.





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